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Revista SOCAMagazine homenageia músico e compositor Ano Nobo

2009-04-03 11:52:37
Praia, 03 Abr (Inforpress) – A revista SOCAMagazine, cujo número zero é dado à estampa esta sexta-feira, pelas 18:30 horas, no Palácio da Cultura, na Cidade da Praia, presta homenagem a Ano Nobo, um dos mais notáveis compositores e músicos cabo-verdianos.
Num artigo assinado por Firmino Cachaça, traça-se o perfil e o percurso do artista, natural de São Domingos, nascido a 1 de Janeiro de 1933 e falecido, aos 71 anos de idade, na sua residência de Lém-Pereira (São Domingos), a 14 de Janeiro de 2004, vítima de ataque cardíaco.
De acordo com Firmino Cachaça, Ano Nobo “nunca recebeu nada de ninguém pelo seu trabalho artístico”, tendo se ficado “sempre um autor apagado, esquecido mesmo, humilde, amante da sua terra, do seu povo e da sua família”.
A sua maior recompensa e fonte de alegria – acrescenta o articulista – “foi, sem dúvida, ver a plêiade de artistas que deixou atrás de si, com alguns dos seus filhos em primeira linha”.
Autor de mais de 400 composições, exímio tocador de instrumentos musicais de corda (dominava violão, viola – de seis e de dez cordas – bandolim, cavaquinho, violino e gaita de boca, Ano Nobo foi também autor de peças teatrais, algumas delas publicadas e encenadas nos festivais de teatro que se realizam em Cabo Verde.
Filho de Henrique Lopes Tavares e de Vicência Correia Tavares, Fulgêncio de Circuncisão Lopes Tavares, ou simplesmente Ano Nobo, tornou-se uma figura da música popular em Cabo Verde, graças ao seu talento como compositor e músico.
As suas letras retratam episódios do quotidiano, num estilo bem humorado, inventivo e agradável. Segundo Firmino Cachaça, muitas das músicas de Ano Nobo ganharam projecção nacional e mesmo internacional, pois foram interpretadas e gravadas em disco por artistas conhecidos como Frank Mimita, Bana, Ildo Lobo e o conjunto Os Tubarões, Dany Silva, Zeca de Nha Reinalda, Maria de Barros, Mariana Ramos, Maria Alice, Manuel de Candinho, entre outros. Entre as composições que obtiveram maior sucesso, podem citar-se “Adelaide”, “Linda”, “Lolinha”, “Falsia di Tanha”, “Ta Pinga Tchapo-Tchapo”, “Baíno”, “Ressana Godim” ou “Camarada Pepé Lopi”.
Como dramaturgo, o seu mérito foi reconhecido publicamente com a atribuição de um prémio à sua peça Julgamento de Totó ku Tota, que venceu o concurso de melhor peça teatral de Cabo Verde, em 1999.
Note-se que, no âmbito da apresentação da SOCAMagazine, a Sociedade Cabo-verdiana de Autores vai proceder também à apresentação da sua página na Internet, onde os cibernautas poderão consultar os estatutos e as funções da SOCA, conhecer as actividades que vai desenvolvendo, entrar em contacto com seus corpos dirigentes, e até ler notícias culturais e entrevistas a artistas.

JMV Inforpress/Fim

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